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Ogni autunno, secondo quanto detto da Plutarco (Vita di Licurgo, 28, 3–7), gli efori spartani (greco classico Ἔφοροι) dichiaravano formalmente guerra alla popolazione ilota cosicché ogni cittadino spartano avrebbe potuto uccidere legalmente un Ilota. Disarmati, i kryptes erano mandati nella campagna con l'istruzione di uccidere ogni ilota che avessero incontrato di notte e di prendere qualsiasi cibo di cui avessero avuto bisogno. Questa usanza poteva avere il fine di eliminare gli Iloti considerati fonte di problemi e di preparare i giovani con una prova di virilità facendo loro provare l'esperienza del primo omicidio. L'oppressione brutale degli Iloti permise agli Spartani di controllare la popolazione contadina dedicandosi interamente alle pratiche militari. | Ogni autunno, secondo quanto detto da Plutarco (Vita di Licurgo, 28, 3–7), gli efori spartani (greco classico Ἔφοροι) dichiaravano formalmente guerra alla popolazione ilota cosicché ogni cittadino spartano avrebbe potuto uccidere legalmente un Ilota. Disarmati, i kryptes erano mandati nella campagna con l'istruzione di uccidere ogni ilota che avessero incontrato di notte e di prendere qualsiasi cibo di cui avessero avuto bisogno. Questa usanza poteva avere il fine di eliminare gli Iloti considerati fonte di problemi e di preparare i giovani con una prova di virilità facendo loro provare l'esperienza del primo omicidio. L'oppressione brutale degli Iloti permise agli Spartani di controllare la popolazione contadina dedicandosi interamente alle pratiche militari. | ||
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Cripteia (em grego clássico: κρυπτεία krupteía de κρυπτός kruptós, "oculto, secreto") é uma Tradição cultural ou um Rito de passagem praticado por jovens espartanos que integrava o regime de educação Agogê, quando esses jovens experimentavam um período de exclusão, violência e inversão. Os historiadores acreditam que servir na Cripteia era um rito de passagem para a compleição do próprio Agogê, durante o qual os soldados aprendiam a como se camuflar e ganhavam experiência para um combate corpo a corpo. | |wkpttx=Cripteia (em grego clássico: κρυπτεία krupteía de κρυπτός kruptós, "oculto, secreto") é uma Tradição cultural ou um Rito de passagem praticado por jovens espartanos que integrava o regime de educação Agogê, quando esses jovens experimentavam um período de exclusão, violência e inversão. Os historiadores acreditam que servir na Cripteia era um rito de passagem para a compleição do próprio Agogê, durante o qual os soldados aprendiam a como se camuflar e ganhavam experiência para um combate corpo a corpo. | ||
A Cripteia pode ser ainda definida como uma polícia secreta criada para sufocar levantes de Hilotas pelo interior. Os estudiosos divergem, contudo, se a matança de Hilotas era uma adaptação de um antigo ritual ou se já era parte da Cripteia desde o início. | A Cripteia pode ser ainda definida como uma polícia secreta criada para sufocar levantes de Hilotas pelo interior. Os estudiosos divergem, contudo, se a matança de Hilotas era uma adaptação de um antigo ritual ou se já era parte da Cripteia desde o início. | ||
Ao dezoito anos o jovem espartano passava por um treinamento para adolescentes e ingressava num período provisório em que era supervisionado por outros jovens ou "líderes de grupos" (Bouagos) - talvez um líder para cada dez jovens - ou se juntava à Cripteia por um período de dois anos. Os espartanos declaravam guerra aos Hilotas anualmente, de modo que não havia problema ou culpa alguma em assassiná-los. Durante essa iniciação, os jovens dormiam de dia e perambulavam à noite, assassinando e descartando os corpos de quaisquer Hilotas que encontrassem no caminho. Eles também observavam os Hilotas trabalhando de dia nos campos, a fim de selecionar os que pareciam mais fortes e saudáveis ou que exibiam qualidades de liderança. O objetivo da caçada era demonstrar aos Hilotas que eles estavam sob constante observação. Armados com apenas uma adaga ou faca, os membros da Cripteia tinham a tarefa de assassinar os Hilotas, escravos do estado da Esparta. Não se pode afirmar ao certo se os membros da Cripteia realizavam a tarefa individualmente ou em pequenos grupos. | Ao dezoito anos o jovem espartano passava por um treinamento para adolescentes e ingressava num período provisório em que era supervisionado por outros jovens ou "líderes de grupos" (Bouagos) - talvez um líder para cada dez jovens - ou se juntava à Cripteia por um período de dois anos. Os espartanos declaravam guerra aos Hilotas anualmente, de modo que não havia problema ou culpa alguma em assassiná-los. Durante essa iniciação, os jovens dormiam de dia e perambulavam à noite, assassinando e descartando os corpos de quaisquer Hilotas que encontrassem no caminho. Eles também observavam os Hilotas trabalhando de dia nos campos, a fim de selecionar os que pareciam mais fortes e saudáveis ou que exibiam qualidades de liderança. O objetivo da caçada era demonstrar aos Hilotas que eles estavam sob constante observação. Armados com apenas uma adaga ou faca, os membros da Cripteia tinham a tarefa de assassinar os Hilotas, escravos do estado da Esparta. Não se pode afirmar ao certo se os membros da Cripteia realizavam a tarefa individualmente ou em pequenos grupos. | ||
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Криптия (др.-греч. κρυπτείᾱ) — карательное мероприятие (избиение), периодически организовывавшееся спартанским рабовладельческим государством (Древняя Греция) для устрашения илотов. Такие облавы на илотов служили также воспитанию самих молодых спартиатов. Вот как Плутарх описывает криптии: | Криптия (др.-греч. κρυπτείᾱ) — карательное мероприятие (избиение), периодически организовывавшееся спартанским рабовладельческим государством (Древняя Греция) для устрашения илотов. Такие облавы на илотов служили также воспитанию самих молодых спартиатов. Вот как Плутарх описывает криптии: |